Como é a empresa modelo do Século XXI

Para evoluir, um organismo vivo, qualquer que seja ele, precisa se desenvolver como um todo, e não apenas
em um sentido ou outro. Se estimularmos a produção de uma árvore, para que aconteça de forma não natural
e espontânea, nem seguindo seu ritmo próprio, as raízes ou troncos surgidos nesse processo terão um
desenvolvimento anormal, serão mal desenvolvidos e acarretarão o enfraquecimento da estrutura vegetal,
inutilizando sua produtividade futura. 

O filósofo Platão falava, há mais de dois mil e quinhentos anos, que uma criança que desenvolve com maior
ênfase o lado físico, terá deficiências no intelecto, tornando-se embrutecida., e, por outro lado, aquela que tem
seu lado intelectual priorizado em detrimento do físico, crescerá fragilizada. As empresas que estão
condicionadas a crescer intermitentemente em apenas algumas direções, tais como, recordes de faturamento,
volume de vendas e produtividade, estarão chamando para si problemas de desequilíbrio decorrentes da
unilateralidade de suas ações. 

Atualmente vemos uma tendência corporativa de se exigir ao máximo dos colaboradores e funcionários,
mesmo que atender a tais exigências implique em malefícios à saúde, perda da qualidade de vida, intranquilidade
e insatisfação pessoal, etc. Dirigentes com essa conduta terão, futuramente, uma falta de resultados proporcional
ao crescimento desequilibrado que estão produzindo. 

O ditado popular: `as aparências enganam´ é tão famoso quanto certo. É preciso refletir sobre os resultados
que são visualizados para o presente, projetando suas conseqüências para o futuro. É preciso agir com consciência
histórica, construindo o amanhã aqui e agora com alicerces sólidos e duradouros, ao invés de instáveis resultados
de curto prazo.

É certo que temos vários exemplos de empresas que deveriam se tornar modelo e referência, por terem a
preocupação em dar o devido reconhecimento ao profissional e sua condição humana. Isso é inerente à
manutenção de sua solidificação no mercado, da saúde de suas finanças, do apoio às boas iniciativas sociais,
esportivas e culturais, colaborando com a qualidade do meio em que vivem.

A empresa tem que ter a sensibilidade para saber exigir empenho, mas também reconhecer e manter um
excelente padrão de qualidade em seu quadro de profissionais, quando estes atingem um nível satisfatório de
envolvimento e rendimento. Faça também da sua empresa ou do departamento que coordenas, um MODELO
para servir como padrão para empresas do futuro.