Superando os próprios limites
Hoje vemos que existe uma competitividade exacerbada em todos os âmbitos. E o que é pior, perdeu-se o referencial da competição sadia, do que devemos superar, em que condições e porque devemos fazê-lo, em qual momento e quais os limites a serem alcançados.
Essa é uma das enfermidades que tem assolado a mentalidade do homem moderno e vem tirando sua qualidade de vida, tornando-o cada vez mais doente e dependente de medicamentos para tentar equilibrar suas condições físicas e mentais. Como dizia Leonardo Da Vinci, ´Com o crescimento da indústria farmacêutica, o ser humano tornou-se cada vez mais descuidado e menos senhor de si mesmo´. Ele busca fora o auxílio para a vitória que deveria ser conquistada dentro de si mesmo.
Busca-se superar a empresa concorrente, produzindo-se mais, porém com que qualidade? Diminuem-se os preços visando prestar o serviço, mas como ele será prestado? Querem cumprir com o projeto no menor tempo possível, mas em que isso irá incorrer? Os diretores querem melhor custo/benefício com a mão de obra, mas a que condições irão sujeitá-la?
O funcionário tem que produzir mais que o colega para garantir o emprego, porém do que ele terá que abrir mão? É preciso aumentar as vendas para ganhar o mercado, mas como serão cumpridos os prazos? Obviamente que é necessário muito critério naquilo que realizamos para não cairmos no erro de ter que remediar, ou remendar, algo que vai estourar lá na frente.
Esse problema da competitividade é muito antigo e algo que vem desde a infância. A criança é educada a se tornar uma pessoa competitiva, está sempre buscando superar o colega. Muitas vezes os pais ou educadores pegam alguém como modelo para servir de referencial e sempre o usam. Tal atitude muitas vezes pode produzir mais perdas do que ganhos, uma vez que na maioria dos casos é gerado um sentimento de inferioridade na criança.
Outra forma errada de se educar é colocando a criança como melhor que as outras. Isso produzirá nela um sentimento de vaidade e de soberba que atrapalhará seu próprio desenvolvimento natural e espontâneo, uma vez que em algum momento ela vai se deparar com alguém melhor que ela em alguma atividade que lhe seja importante, e nesse momento ela vai se frustrar, pois não saberá lidar com a situação, uma vez que esse é um fato novo, com o qual ela nunca conviveu, e não tem referências de como agir.
O problema formativo está espalhado por todos os lugares. Também vemos esse tipo de exigência sendo cobrada dos novos funcionários que, após o primeiro mês de integração, quando existe, é colocado para atingir as metas dos demais, sendo pressionado a aumentar sua produtividade em comparação com o que é feito pelos colegas. Nas atividades esportivas colocam todos no mesmo patamar comparando uns com os outros, e isso é um grande erro. Temos inúmeros casos de atletas, funcionários, filhos, alunos preteridos por técnicos, chefes, pais e professores, que se tornam grandes referencias para a sociedade, muitas vezes dentro da mesma área a que estavam designados no início, mas após uma correta condução.
O correto é formar a criança, o atleta, o funcionário, o aluno tendo como parâmetro o desenvolvimento dele mesmo e de sua própria superação. Terá que ser melhor que si mesmo, ter como meta melhorar seu último desempenho, aperfeiçoar-se, e isso produzirá um crescimento sadio, onde ele conhecerá seus limites e suas possibilidades de superação.
A condução é uma arte e quando bem feita produz resultados maravilhosos. Como dizia Platão, ´a primeira justiça é aquela que se realiza sobre si mesmo´, ou seja, se temos a condição de educadores, quer seja como pais, chefes, treinadores, professores etc., precisamos dar a batalha sobre nós mesmos, superando nossos limites e dando condições para que cada coisa possa se desenvolver no seu devido tempo e da forma correta.
Isso exigirá de nossa parte, por exemplo, conhecermos a ´respiração´ das coisas e de cada instante, seu fluxo e influxo, sua expansão e retração. Conhecermos o momento de agir, e o de não agir., a hora de cobrar e a hora de esperar., quando devemos pressionar e quando temos que aliviar. E isso visando o benefício de todos os envolvidos e, principalmente, da pessoa a qual estamos educando.
Conhecer essas nuances é um grande desafio. Próprio de pessoas grandes, que vão além das aparências e dos resultados imediatistas. Resultados instantâneos estes, que se transformaram num dos grandes empecilhos da harmonia e do bem comum, gerando problemas em médio prazo que poderiam ser evitados no início.
Essa é uma das enfermidades que tem assolado a mentalidade do homem moderno e vem tirando sua qualidade de vida, tornando-o cada vez mais doente e dependente de medicamentos para tentar equilibrar suas condições físicas e mentais. Como dizia Leonardo Da Vinci, ´Com o crescimento da indústria farmacêutica, o ser humano tornou-se cada vez mais descuidado e menos senhor de si mesmo´. Ele busca fora o auxílio para a vitória que deveria ser conquistada dentro de si mesmo.
Busca-se superar a empresa concorrente, produzindo-se mais, porém com que qualidade? Diminuem-se os preços visando prestar o serviço, mas como ele será prestado? Querem cumprir com o projeto no menor tempo possível, mas em que isso irá incorrer? Os diretores querem melhor custo/benefício com a mão de obra, mas a que condições irão sujeitá-la?
O funcionário tem que produzir mais que o colega para garantir o emprego, porém do que ele terá que abrir mão? É preciso aumentar as vendas para ganhar o mercado, mas como serão cumpridos os prazos? Obviamente que é necessário muito critério naquilo que realizamos para não cairmos no erro de ter que remediar, ou remendar, algo que vai estourar lá na frente.
Esse problema da competitividade é muito antigo e algo que vem desde a infância. A criança é educada a se tornar uma pessoa competitiva, está sempre buscando superar o colega. Muitas vezes os pais ou educadores pegam alguém como modelo para servir de referencial e sempre o usam. Tal atitude muitas vezes pode produzir mais perdas do que ganhos, uma vez que na maioria dos casos é gerado um sentimento de inferioridade na criança.
Outra forma errada de se educar é colocando a criança como melhor que as outras. Isso produzirá nela um sentimento de vaidade e de soberba que atrapalhará seu próprio desenvolvimento natural e espontâneo, uma vez que em algum momento ela vai se deparar com alguém melhor que ela em alguma atividade que lhe seja importante, e nesse momento ela vai se frustrar, pois não saberá lidar com a situação, uma vez que esse é um fato novo, com o qual ela nunca conviveu, e não tem referências de como agir.
O problema formativo está espalhado por todos os lugares. Também vemos esse tipo de exigência sendo cobrada dos novos funcionários que, após o primeiro mês de integração, quando existe, é colocado para atingir as metas dos demais, sendo pressionado a aumentar sua produtividade em comparação com o que é feito pelos colegas. Nas atividades esportivas colocam todos no mesmo patamar comparando uns com os outros, e isso é um grande erro. Temos inúmeros casos de atletas, funcionários, filhos, alunos preteridos por técnicos, chefes, pais e professores, que se tornam grandes referencias para a sociedade, muitas vezes dentro da mesma área a que estavam designados no início, mas após uma correta condução.
O correto é formar a criança, o atleta, o funcionário, o aluno tendo como parâmetro o desenvolvimento dele mesmo e de sua própria superação. Terá que ser melhor que si mesmo, ter como meta melhorar seu último desempenho, aperfeiçoar-se, e isso produzirá um crescimento sadio, onde ele conhecerá seus limites e suas possibilidades de superação.
A condução é uma arte e quando bem feita produz resultados maravilhosos. Como dizia Platão, ´a primeira justiça é aquela que se realiza sobre si mesmo´, ou seja, se temos a condição de educadores, quer seja como pais, chefes, treinadores, professores etc., precisamos dar a batalha sobre nós mesmos, superando nossos limites e dando condições para que cada coisa possa se desenvolver no seu devido tempo e da forma correta.
Isso exigirá de nossa parte, por exemplo, conhecermos a ´respiração´ das coisas e de cada instante, seu fluxo e influxo, sua expansão e retração. Conhecermos o momento de agir, e o de não agir., a hora de cobrar e a hora de esperar., quando devemos pressionar e quando temos que aliviar. E isso visando o benefício de todos os envolvidos e, principalmente, da pessoa a qual estamos educando.
Conhecer essas nuances é um grande desafio. Próprio de pessoas grandes, que vão além das aparências e dos resultados imediatistas. Resultados instantâneos estes, que se transformaram num dos grandes empecilhos da harmonia e do bem comum, gerando problemas em médio prazo que poderiam ser evitados no início.
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